A História através dos Debates entre os presidenciáveis em 1989. Na cena Lula, Brizola , Covas, Maluf e os que fugiram. O direito de resposta de Brizola contra a Globo e ...saudades do Mestre!
Com meu pai, aprendi desde cedo que a política faz parte da vida de todos nós.Com o mestre Leonel Brizola ,aprendi que a vida de todos nós, depende da ação política que optamos seguir .Orgulho-me de ter lutado,em dois momentos para a Campanha de Brizola para Presidente .Primeiro quando líder estudantil, no segundo momento como produtora do grande Ato Show Brizolar, já carregando minha Clara de 3 anos nos braços. Emocionada ouvi do velho e amado Brizola " Nunca deixe que essa mente privilegiada se oculte detrás da bela mulher, utilize-a a favor da educação e em prol das que não tiveram as mesmas chances que você".As palavras do mestre, ficaram gravadas na minha memória , assim como nas velhas fitas cassetes do Ato Show que contou com a presença do Cavaleiro da Esperança, Luis Carlos Prestes e de muita gente boa .Brizola me abraçou com firmeza ,beijou minha testa e presenteou minha filha, com um mimo que guardo até hoje, como quem guarda um pouco do afeto, do carinho ,da história de um bravo Político gaúcho e de Homem que sabia ser terno com a mesma intensidade e convicção.Com ele vi e aprendi. Como brizolista...como tal,abracei o grande mestre e guerreiro da política nacional emocionada !
Segui ampliando meus sonhos e ações,como historiadora e educadora. Seguindo seus conselhos, dirigi o primeiro Albergue de Mulheres e Crianças em Situação de Violência do Nordeste, criei ações multiplicadoras.Minha experiência me fez receber o convite de Helena Greco para colaborar com a coordenadoria de Direitos Humanos e Cidadania da prefeitura de Belo Horizonte e com o Conselho Municipal da Mulher,na estruturação de um projeto semelhante. Com meus sonhos brizolistas segui viagem...trabalhei em muitas escolas, universidades, nas periferias do meu país e noutras nações. Pois quem é brizolista ,não encontra fronteiras, quando o sonho é a soma de esforços pela educação e por uma política mais digna e sem corrupção !
Saudades de você... Mestre Brizola !
Saudades de você... Mestre Brizola !
"Lá, lá, lá, lá, lá, Brizola
Lá, lá, lá, lá, lá, Brizola"
Direito de Resposta Brizola x Globo
"Cid Moreira, a voz do dono, a voz do Grande Irmão, a voz que surgiu do AI-5, voltou-se contra si mesma. Foi um daqueles momentos que servem como símbolos, como instantâneos da história. Cid Moreira falou, e falou e falou, contra Roberto Marinho. Foram três longos minutos, contra a Globo, no Jornal Nacional. O redator era Leonel Brizola, que ganhou direito de responder ao ataque que havia recebido do mesmo Jornal Nacional, que o chamou de senil.
Brizola apoiou Lula em 1989 contra o Collor
Primeiro Debate dos Presidenciáveis, em 17 de Julho de 1989
As eleições de 1989 foram as primeiras desde 1960 em que os cidadãos brasileiros aptos a votar escolheram seu presidente da república. Por serem relativamente novos, os partidos políticos estavam pouco mobilizados e vinte e duas candidaturas à presidência foram lançadas. Essa quantidade expressiva de candidatos mantém o recorde de eleição presidencial com mais candidatos. Foi também a primeira eleição na qual uma mulher disputou o posto mais elevado da República -- Lívia Maria do Partido Nacionalista (PN).
Como nenhum candidato obteve a maioria absoluta dos votos válidos, isto é, excluídos os brancos e nulos, a eleição foi realizada em dois turnos, conforme a então nova lei previa. O primeiro foi realizado em 15 de novembro de 1989, data que marcava o centésimo aniversário da proclamação da República, e o segundo em 17 de dezembro do mesmo ano. Foram para o segundo turno os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva, da coligação encabeçada pelo Partido dos Trabalhadores, e Fernando Collor de Mello, da coligação encabeçada pelo hoje extinto Partido da Reconstrução Nacional.
O nível de entusiasmo era grande, com artistas participando ativamente da campanha de Lula, cantando o hoje célebre jingle "Lula Lá" no horário reservado à propaganda eleitoral do candidato. Outros, como Marília Pêra, preferiram apoiar à candidatura de Fernando Collor de Mello e foram duramente criticados mais tarde, durante seu processo de impeachment.
Durante o segundo turno, um pool de emissoras (Rede Bandeirantes, Rede Globo, Rede Manchete e SBT) realizou dois debates entre os candidatos. Durante a edição do Jornal Nacional do dia seguinte ao segundo debate, foi apresentado um compacto editado de tal forma a fazer o telespectador crer que o candidato do PRN tivesse se saído melhor do que o do PT. Tal fato foi visto como uma ação de favoritismo político a Collor, que até então mantinha um relacionamento forte com Roberto Marinho, dono da Globo.
Muitos atribuem a vitória de Collor na eleição devido a este fato em específico. Mas também há outros que influenciaram o voto do eleitor, como a revelação que a campanha de Collor fez sobre a existência de uma filha que Lula teve fora do casamento. A ex-namorada de Lula participou da campanha de Collor, denunciando aos eleitores que Lula mandou-lhe fazer um aborto e que lhe tinha confessado que odiava negros. Há, entretanto, quem defenda que a simples "inexperiência" de Lula o fez perder a eleição.
Participaram do debate os seguintes candidatos: Aureliano Chaves (PFL), Paulo Maluf (PDS), Lula (PT), Brizola (PDT), Afonso Camargo (PTB), Ronaldo Caiado (PSD), Afif Domingos (PL), Mário Covas (PSDB), Roberto Freire (PCB). Collor (PRN) e Ulysses Guimarães (PMDB) não aceitaram participar.
Além dos âncoras Fernando Mitre, José Augusto Ribeiro e José Paulo de Andrade, outros jornalistas também participaram do debate: José Carlos Bardawil, André Singer, João Sampaio, Luiz Augusto Falcão, Mara Ziravello, Marcelo Bauer, Marco Damiani, Edison Brener e Alex Solnick.
Como nenhum candidato obteve a maioria absoluta dos votos válidos, isto é, excluídos os brancos e nulos, a eleição foi realizada em dois turnos, conforme a então nova lei previa. O primeiro foi realizado em 15 de novembro de 1989, data que marcava o centésimo aniversário da proclamação da República, e o segundo em 17 de dezembro do mesmo ano. Foram para o segundo turno os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva, da coligação encabeçada pelo Partido dos Trabalhadores, e Fernando Collor de Mello, da coligação encabeçada pelo hoje extinto Partido da Reconstrução Nacional.
O nível de entusiasmo era grande, com artistas participando ativamente da campanha de Lula, cantando o hoje célebre jingle "Lula Lá" no horário reservado à propaganda eleitoral do candidato. Outros, como Marília Pêra, preferiram apoiar à candidatura de Fernando Collor de Mello e foram duramente criticados mais tarde, durante seu processo de impeachment.
Durante o segundo turno, um pool de emissoras (Rede Bandeirantes, Rede Globo, Rede Manchete e SBT) realizou dois debates entre os candidatos. Durante a edição do Jornal Nacional do dia seguinte ao segundo debate, foi apresentado um compacto editado de tal forma a fazer o telespectador crer que o candidato do PRN tivesse se saído melhor do que o do PT. Tal fato foi visto como uma ação de favoritismo político a Collor, que até então mantinha um relacionamento forte com Roberto Marinho, dono da Globo.
Muitos atribuem a vitória de Collor na eleição devido a este fato em específico. Mas também há outros que influenciaram o voto do eleitor, como a revelação que a campanha de Collor fez sobre a existência de uma filha que Lula teve fora do casamento. A ex-namorada de Lula participou da campanha de Collor, denunciando aos eleitores que Lula mandou-lhe fazer um aborto e que lhe tinha confessado que odiava negros. Há, entretanto, quem defenda que a simples "inexperiência" de Lula o fez perder a eleição.
Participaram do debate os seguintes candidatos: Aureliano Chaves (PFL), Paulo Maluf (PDS), Lula (PT), Brizola (PDT), Afonso Camargo (PTB), Ronaldo Caiado (PSD), Afif Domingos (PL), Mário Covas (PSDB), Roberto Freire (PCB). Collor (PRN) e Ulysses Guimarães (PMDB) não aceitaram participar.
Além dos âncoras Fernando Mitre, José Augusto Ribeiro e José Paulo de Andrade, outros jornalistas também participaram do debate: José Carlos Bardawil, André Singer, João Sampaio, Luiz Augusto Falcão, Mara Ziravello, Marcelo Bauer, Marco Damiani, Edison Brener e Alex Solnick.
Fonte: .YouTube
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