domingo, 21 de novembro de 2010

Desembrulhando o Amanhecer



Amanheceu,desembrulho o novo dia que começa com a sensação de recolhimento.
Pássaros hospedam-se na minha janela e repartem comigo a sonoridade boa
No céu observo os rastros da luz do sol alinhavando as nuvens
Ao longe o canto  do  galo é arado do despertar
Enquanto a madrugada despede-se silenciosamente
Rumores de carro na avenida prenunciam a agilidade faminta e urbana
A serenidade das manhãs torna-se abalada pela percussão humana
pelo cheiro de café com pão
pelo imenso desejo de acolher-me e sonhar com a sinfonia dos pássaros
e com um novo e misterioso despertar
Onde a poesia transcende serenamente da emoção
do olhar infinito sobre o céu,mar,ruas,parques,casas,jardins e avenidas
As horas passam com prazer
A chuva  cai mansamente resguardando o amanhã, protegendo-o do calor do sol e
deixando fluir novos sons
Mergulho livremente e descubro novas ilhas do imaginário.

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