Selton Melo
O Circo Esperança é metáfora da vida. Nas reflexões de Benjamin “o rato come o queijo, o gato bebe leite e eu... Sou palhaço”, a nítida representação do destino...do que somos, independente das trilhas que seguirmos. O ator Selton Mello, estreou como diretor em 2008, com Feliz Natal. Agora, busca neste filme metalinguístico , criar uma ponte entre os diálogos dos clássicos do cinema mundial e as inquietações que habita o espírito de todos nós. O resultado é uma bela homenagem a arte circense e aos protagonistas do riso.O Filme é ao mesmo tempo, dramático e engraçado. Benjamim ou Pangaré(nome artístico)vivido por Selton Mello, trabalha como palhaço de circo, exercendo a arte ensinada pelo pai Valdemar(Paulo José), o palhaço Puro Sangue. Benjamin cansado de viver na estrada com a trupe do Circo Esperança, sem residência fixa desencanta-se com a vida no circo . Escondendo atrás da maquiagem a melancolia do personagem que aflora ao questionar-se “eu faço o povo rir, mas quem é que vai me fazer rir?”. Acreditando ter perdido a graça, entra em crise existencial e segue em busca de aventuras , sonhando com uma residência fixa e uma identidade. O palhaço vivencia cenas hilariantes numa homenagem aos mestres do humor plural, como: Oscarito, Didi Mocó,“Bye Bye Brasil”, Federico Fellini. Os tempos são de descrenças na política, de falta de incentivo à cultura brasileira e de um cinema que externa a expressão da violência e da sexualidade,para não agonizar na falta de bilheteria. Neste contexto, o Palhaço diferencia-se e Selton Mello nos mostra que é possível fazer um filme sem apelações sensacionalistas, capaz de trazer reflexões filosóficas numa linguagem simples e popular.
Os nomes dos protagonistas,Benjamim e Waldemar foram escolhidos, como uma forma de homenagear dois grandes palhaços: Benjamin de Oliveira, um ex-escravo que virou um dos mais importantes profissionais do circo, e Waldemar Seyssel, mais conhecido como Arrelia.
O longa foi rodado em Paulínia, interior do estado de São Paulo, e no Parque Estadual do Ibitipoca, em Minas Gerais.
Selton Mello ,que está impecável como o palhaço Benjamim, afirmou que os atores Wagner Moura e Rodrigo Santoro foram escolhidos para vivenciar os papéis,mas que o fato dos mesmos estarem envolvidos em outros projetos, o fez assumir o desafio de atuar e dirigir.Além dele, podemos conferir a atuação do grande ator Paulo José, Teuda Bara, Fabiana Karla e do Ferrugem, distante do público há algum tempo.
O Palhaço foi escolhido para representar o Brasil na disputa pela indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2013 . Mas, o filme brasileiro ficou de fora, assim como o italiano César Deve Morrer, vencedor do Festival de Berlim, e o sul-coreano Pietá, Leão de Ouro em Veneza. Sabemos que o Oscar nem sempre premia a qualidade, por ser um prêmio com face política da indústria americana. Vale lembrar que um dos maiores mestres do cinema Alfred Hitchcock nunca ganhou Oscar como diretor. Será que algum cinéfilo ou crítico de cinema, dúvida do brilhantismo do cinema Hitchcockiano? Bem...que fique claro, não estou aqui estabelecendo nenhuma comparação entre Selton Mello e Alfred Hitchcock, impossível tal comparação. Estou apenas refletindo sobre a premiação do Oscar.
Na cerimônia da entrega do troféu Grande Otelo, Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, o equivalente nacional à premiação norte-americana, o filme "O Palhaço" foi o grande vencedor da noite, no dia 15 de outubro de 2012,em premiação realizada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O Palhaço faturou 12 das 13 categorias nas quais concorreu. O filme foi o escolhido na categoria Melhor Longa Ficção tanto pelo júri da premiação como pelo voto popular. Além do prêmio de melhor roteiro, figurino, maquiagem, direção de arte, trilha sonora original, fotografia, montagem, além da entrega de melhor ator coadjuvante para Paulo José e de melhor ator e melhor direção para Selton Mello .
O Circo Esperança é metáfora da vida. Nas reflexões de Benjamin “o rato come o queijo, o gato bebe leite e eu... Sou palhaço”, a nítida representação do destino...do que somos, independente das trilhas que seguirmos. O ator Selton Mello, estreou como diretor em 2008, com Feliz Natal. Agora, busca neste filme metalinguístico , criar uma ponte entre os diálogos dos clássicos do cinema mundial e as inquietações que habita o espírito de todos nós. O resultado é uma bela homenagem a arte circense e aos protagonistas do riso.O Filme é ao mesmo tempo, dramático e engraçado. Benjamim ou Pangaré(nome artístico)vivido por Selton Mello, trabalha como palhaço de circo, exercendo a arte ensinada pelo pai Valdemar(Paulo José), o palhaço Puro Sangue. Benjamin cansado de viver na estrada com a trupe do Circo Esperança, sem residência fixa desencanta-se com a vida no circo . Escondendo atrás da maquiagem a melancolia do personagem que aflora ao questionar-se “eu faço o povo rir, mas quem é que vai me fazer rir?”. Acreditando ter perdido a graça, entra em crise existencial e segue em busca de aventuras , sonhando com uma residência fixa e uma identidade. O palhaço vivencia cenas hilariantes numa homenagem aos mestres do humor plural, como: Oscarito, Didi Mocó,“Bye Bye Brasil”, Federico Fellini. Os tempos são de descrenças na política, de falta de incentivo à cultura brasileira e de um cinema que externa a expressão da violência e da sexualidade,para não agonizar na falta de bilheteria. Neste contexto, o Palhaço diferencia-se e Selton Mello nos mostra que é possível fazer um filme sem apelações sensacionalistas, capaz de trazer reflexões filosóficas numa linguagem simples e popular.
Os nomes dos protagonistas,Benjamim e Waldemar foram escolhidos, como uma forma de homenagear dois grandes palhaços: Benjamin de Oliveira, um ex-escravo que virou um dos mais importantes profissionais do circo, e Waldemar Seyssel, mais conhecido como Arrelia.
O longa foi rodado em Paulínia, interior do estado de São Paulo, e no Parque Estadual do Ibitipoca, em Minas Gerais.
Selton Mello ,que está impecável como o palhaço Benjamim, afirmou que os atores Wagner Moura e Rodrigo Santoro foram escolhidos para vivenciar os papéis,mas que o fato dos mesmos estarem envolvidos em outros projetos, o fez assumir o desafio de atuar e dirigir.Além dele, podemos conferir a atuação do grande ator Paulo José, Teuda Bara, Fabiana Karla e do Ferrugem, distante do público há algum tempo.
O Palhaço foi escolhido para representar o Brasil na disputa pela indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2013 . Mas, o filme brasileiro ficou de fora, assim como o italiano César Deve Morrer, vencedor do Festival de Berlim, e o sul-coreano Pietá, Leão de Ouro em Veneza. Sabemos que o Oscar nem sempre premia a qualidade, por ser um prêmio com face política da indústria americana. Vale lembrar que um dos maiores mestres do cinema Alfred Hitchcock nunca ganhou Oscar como diretor. Será que algum cinéfilo ou crítico de cinema, dúvida do brilhantismo do cinema Hitchcockiano? Bem...que fique claro, não estou aqui estabelecendo nenhuma comparação entre Selton Mello e Alfred Hitchcock, impossível tal comparação. Estou apenas refletindo sobre a premiação do Oscar.
Na cerimônia da entrega do troféu Grande Otelo, Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, o equivalente nacional à premiação norte-americana, o filme "O Palhaço" foi o grande vencedor da noite, no dia 15 de outubro de 2012,em premiação realizada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O Palhaço faturou 12 das 13 categorias nas quais concorreu. O filme foi o escolhido na categoria Melhor Longa Ficção tanto pelo júri da premiação como pelo voto popular. Além do prêmio de melhor roteiro, figurino, maquiagem, direção de arte, trilha sonora original, fotografia, montagem, além da entrega de melhor ator coadjuvante para Paulo José e de melhor ator e melhor direção para Selton Mello .
Cena do Filme O Palhaço - Pangaré(Selton Mello) e Puro Sangue(Paulo José)
Meu desejo é fazer dele uma comédia sonhadora,
impregnada de candura."
Selton Mello
Selton Mello
Selton Melo por trás da câmera
Trailer do filme "O Palhaço"
Ficha
Técnica do filme O Palhaço
Direção: Selton Mello
Roteiro: Marcelo Vindicatto, Selton Mello
Produção: Vânia Catani, Selton Mello
Estúdio: Bananeira Filmes, Mondo Cane Filmes
Trilha sonora: Plínio Profeta
Figurino: Kika Lopes
Fotografia: Adrian Teijido
Montagem: Marília Moraes
Direção de Arte: Claudio Amaral Peixoto
Elenco e
Personagens
Giselle Motta (Lola)
Larissa Manoela (Guilhermina)
Renato Macedo (Palhaço Borrachinha)
Thogun (Gordini)
Teuda Bara (Dona Zaira)
Álamo Facó - João Lorota
Hossen Minussi - Chico Lorota
Erom Cordeiro - Robson Félix
Maíra Chasseraux - Lara Lane
Tony Tonelada - Meio-Quilo
Fabiana Karla - Tonha
Ferrugem - Funcionário público
Moacyr Franco - Delegado Justo
Jackson Antunes - Juca Bigode
Bruna Chiaradia - Justine
Cadu Fávero - Tony Lo Bianco
Jorge Loredo - Nei
já quero assistir... fiquei bastante curiosa... já que todos os filmes dele são bons...
ResponderExcluiriloveleli.blogspot.com