O cantor e compositor paulistano Walter Franco,considerado por muitos como maldito, sempre esteve na vanguarda musical brasileira, antes mesmo de Arrigo Barnabé. Mas na verdade,ele é mistura bendita de rock,mantra, punk e música erudita, ele é experimentalismo musical que nunca morre. Incompreendito e sem apoio da grande mídia, ele se afasta, mas por ser Franco, com quem acredita na boa poesia musical...ressuscita.
Sempre que lembro da frase " Quem ama aos seus não degenera", começo a cantar " Quem Puxa Aos Seus Não Degenera", música que me acompanhou muito tempo e que ainda hoje, me dá prazer ouvir e cantar.
Walter Franco...sua música me dá prazer...não degenera.
Quem Puxa Aos Seus Não Degenera !
Fui a faca e a ferida.
Fui capacho, já fui lama.
Feito água, feito vinho.
Fui um poço, pensamento.
Feito Gente
Walter Franco
Feito gente, feito fase.
Eu te amei, como pude.
Fui inteiro, fui metade.
Eu te amei, como pude.
Fui a faca e a ferida.
Eu te amei como pude.
Feito bicho que se espanta.
Eu te amei como pude.
Quando chegam a morte e a vida
Feito lixo que se queima.
Eu te amei como pude.
Feito chama quando arde.
Eu te amei como pude.
Fui capacho, já fui lama.
Eu te amei como pude.
Fui herói, fui covarde.
Eu te amei como pude.
Feito a dor que cedo ou tarde.
Eu te amei como pude.
Dói o corpo e dói a alma.
Feito água, feito vinho.
Eu te amei como pude.
Feito mágua, feito espinho.
Eu te amei como pude.
Fui um poço, pensamento.
Eu te amei como pude.
Fui a calma e a revolta.
Eu te amei como pude.
Fui a vela, fui o vento.
Eu te amei como pude.
A partida foi a volta.
Coração Tranquilo
Walter Franco
Tudo é uma questão de manter
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo
Quem Puxa Aos Seus Não Degenera
Quem puxa aos seus
Não degenera, não
Degenera, não
Não degenera
Daí meu pai disse
Meu filho, espera
A inocência que há
No olhar da fera
E a minha mãe, ai, ai
Meu Deus,quem dera
A paciência de uma
Longa espera
Quem puxa aos seus
Não degenera, não
Degenera, não
Não degenera
E a minha mãe, ai, ai
Meu Deus,quem dera
Quanta ciência
Quanta primavera
Daí meu pai disse
Meu filho, espera
Que a violência, meu amor
Já era
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo
Criaturas
Walter Franco
Bebes e comes e ris
Farta-te em quanto puderes
Pratica os teus atos vis
Mas lembra que são mulheres
São pobres almas
São seres humanos
Tristes criaturas
Ah, pra que perveteres irmãs
Com brutais loucuras
E bebes e comes e ris
Farta-te em quanto puderes
Pratica os teus atos vis
Mas lembra que são mulheres
Lembra aquela menininha flor
Que do galho arrancaste
Numa prostitutazinha doutor
A transformaste
E bebes e comes e ris
Farta-te em quanto puderes
Pratica os teus atos vis
Mas lembra que são mulheres
Farta-te em quanto puderes
Pratica os teus atos vis
Mas lembra que são mulheres
São pobres almas
São seres humanos
Tristes criaturas
Ah, pra que perveteres irmãs
Com brutais loucuras
E bebes e comes e ris
Farta-te em quanto puderes
Pratica os teus atos vis
Mas lembra que são mulheres
Lembra aquela menininha flor
Que do galho arrancaste
Numa prostitutazinha doutor
A transformaste
E bebes e comes e ris
Farta-te em quanto puderes
Pratica os teus atos vis
Mas lembra que são mulheres
Serra do Luar
Walter Franco
Amor, vim te buscar
Em pensamento
Cheguei agora no vento
Amor, não chora de sofrimento
Cheguei agora no vento
Eu só voltei prá te contar
Viajei...Fui prá Serra do Luar
Eu mergulhei...Ah!!!Eu quis voar
Agora vem, vem prá terra descansar
Viver é afinar o instrumento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
Amor, vim te buscar
Em pensamento
Cheguei agora no vento
Amor, não chora de sofrimento
Cheguei agora no vento
Eu só voltei prá te contar
Viajei...Fui prá Serra do Luar
Eu mergulhei...Ah!!!Eu quis voar
Agora vem, vem prá terra descançar
Viver é afinar o instrumento (de dentro)
De dentro prá fora
De fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
Tudo é uma questão de manter
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo
Tudo é uma questão de manter
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
Em pensamento
Cheguei agora no vento
Amor, não chora de sofrimento
Cheguei agora no vento
Eu só voltei prá te contar
Viajei...Fui prá Serra do Luar
Eu mergulhei...Ah!!!Eu quis voar
Agora vem, vem prá terra descansar
Viver é afinar o instrumento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
Amor, vim te buscar
Em pensamento
Cheguei agora no vento
Amor, não chora de sofrimento
Cheguei agora no vento
Eu só voltei prá te contar
Viajei...Fui prá Serra do Luar
Eu mergulhei...Ah!!!Eu quis voar
Agora vem, vem prá terra descançar
Viver é afinar o instrumento (de dentro)
De dentro prá fora
De fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
Tudo é uma questão de manter
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo
Tudo é uma questão de manter
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
Quem Puxa Aos Seus Não Degenera
Quem puxa aos seus
Não degenera, não
Degenera, não
Não degenera
Daí meu pai disse
Meu filho, espera
A inocência que há
No olhar da fera
E a minha mãe, ai, ai
Meu Deus,quem dera
A paciência de uma
Longa espera
Quem puxa aos seus
Não degenera, não
Degenera, não
Não degenera
E a minha mãe, ai, ai
Meu Deus,quem dera
Quanta ciência
Quanta primavera
Daí meu pai disse
Meu filho, espera
Que a violência, meu amor
Já era
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